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Intoxicação alimentar: higiene e bom senso fazem toda a diferença
28 de Agosto, 2015

Intoxicação alimentar: higiene e bom senso fazem toda a diferença

Se a gente realmente é o que a gente come, muita atenção é necessária com que se ingere, afinal, alimentos contaminados podem causar intoxicação. E, ao que parece, o problema é frequente. Estimativas do Centro de Controle de Doenças, em Atlanta, nos Estados Unidos, sugerem que a cada ano, cerca de um em cada seis residentes daquele país (48 milhões de pessoas) sofrem intoxicação alimentar, com 128.000 internações e 3.000 mortes por intoxicação alimentar. Alimentos inadequadamente higienizados, manipulados ou armazenados podem ser fonte de infecção por bactérias, suas toxinas, vírus e parasitas. E, se você está com pressa, esta talvez seja a principal informação: higiene alimentar é fundamental em todos os processos da cadeia. Os sintomas podem acontecer de algumas horas até alguns dias ou mesmo semanas após a ingestão do alimento contaminado. Diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal e febre são os sintomas mais comuns. Em alguns casos, a depender do agente, pode haver sintomas neurológicos, como no botulismo. Nos casos graves, o paciente pode cursar com insuficiência respiratória ou renal, a depender do agente envolvido. Nem sempre é simples estabelecer relação causal entre os sintomas e os alimentos ingeridos. Outras doenças podem causar os mesmos sintomas e, além disso, nem sempre é possível identificar qual o alimento envolvido na intoxicação. A lista de agentes "culpáveis" é extensa e não é objetivo deste artigo fazer ninguém olhar para seu prato predileto pensando em nomes como Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Bacillus cereus, Salmonella, hepatite A, Listeria monocytogentes,Campylobacter, Diphyllobothrium - a lista é grande e os agentes diminutos! Um estudo realizado na Universidade Estadual Paulista (UNESP - Botucatu-SP) analisou a presença de agentes microbiológicos em amostras da carne, vinagrete e pão do churrasco grego de lanchonetes do centro de São Paulo. Este estudo detectou presença de bactérias patogênicas em níveis acima dos recomendados pela legislação. O estudo sugere que as condições de conservação destes alimentos é inadequada, pois não é possível, da forma como são expostos, mantê-los sob refrigeração adequada. Ao escolher o que e onde comer, é importante levar em conta a qualidade dos alimentos, as condições de preparo e armazenamento e a higienização adequada de quem manipula a comida, incluindo quem a ingere. É importante lembrar que até a marmita feita pela mãe, em casa, se não conservada em temperatura adequada, pode causar problemas. A ordem do dia é, portanto, bom senso e higiene. E na eventualidade de isso falhar, deve-se procurar atendimento médico se há incapacidade de se manter hidratado, seja pelos vômitos ou diarreia, em caso de sangue nas fezes ou sintomas persistentes. A procura ao médico deve ser ainda mais precoce para crianças, idosos e pacientes portadores de outras doenças, em especial, imunossupressão. Fonte: www.minhavida.com.br