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Cápsula Endoscópica

Cápsula Endoscópica

O que é cápsula endoscópica?

É um exame no qual o trato gastrointestinal (principalmente o intestino delgado) é examinado por meio de milhares de fotos tiradas a partir de uma câmera em formato de comprimido que é deglutida. As imagens são transmitidas para um gravador que fica acoplado na cintura do paciente e posteriormente analisadas pela equipe médica. O exame é indolor e a cápsula é expelida nas fezes conforme o hábito intestinal do paciente.

A partir de 2001, esta tecnologia transformou toda a investigação do intestino delgado e, já a partir de 2003, foi considerada uma ferramenta de primeira linha e o padrão-ouro  para o diagnóstico de patologias do intestino delgado.

Como é feito?

Após a realização do preparo, o paciente comparece ao serviço de endoscopia, onde são colocados eletrodos (adesivos/cinturão) no abdome e os cabos dos eletrodos são conectados ao gravador de imagens. Logo após, pode-se deglutir a cápsula para início do exame. O paciente permanecerá com uma cinta que possui um gravador de imagens durante um período de 8 a 12 horas. Após a instalação do equipamento, o paciente poderá retornar às atividades diárias, devendo caminhar durante o dia e não ficar deitado. No final do dia, retornará para devolução do gravador. O exame é indolor.

Quais são os benefícios ?

A cápsula endoscópica permite visualização de praticamente todo o trato gastrointestinal (TGI), com ênfase no intestino delgado, diagnosticando diversas doenças de forma minimamente invasiva.

Quais são os riscos?

O principal risco do procedimento é a retenção da cápsula. É definido como não eliminação da cápsula 2 semanas após o procedimento. Isto ocorre principalmente em pacientes que já têm algum estreitamento no TGI devido à doença inflamatória, cirurgia prévia, tumor, alteração da motilidade ou demais alterações. O tratamento geralmente é expectante, no entanto a enteroscopia e até mesmo cirurgias podem ser necessárias.

A cápsula pode não passar do estômago para o intestino delgado devido a alterações mecânicas ou mesmo de funcionamento do trato gastrointestinal. Nestes casos, pode ser necessária a realização de endoscopia digestiva alta para empurrar a cápsula até o intestino delgado.

Outras complicações são extremamente raras, como broncoaspiração, dificuldade respiratória, pneumonia.

Quais são as indicações ?

Sangramento gastrointestinal de origem indeterminada

Anemia por deficiência de ferro

 - Pacientes que tenham mais propensão a ter doenças do intestino delgado, como por exemplo angiectasias.

 - Pacientes usuários de antiplaquetários ou anticoagulantes com investigação alta e baixa negativas.

- Pacientes que não respondem a reposição de ferro com endoscopia digestiva alta e colonoscopia negativas.

Doença de Crohn

 - Pacientes com sintomas sugestivos e ileocolonoscopia normal.

Em pacientes com diagnóstico estabelecido:

 - Avaliar sintomas inexplicáveis pelos exames realizados previamente, incluindo anemia ferropriva, sangramento obscuro e outros.

 - Avaliar resposta ao tratamento quando indicado. 

 - Avaliar pacientes com suspeita de recidiva pós operatório quando não é possível a realização de ileocolonoscopia. 

 - Diferenciar pacientes com Crohn e Retocolite ulcerativa na doença inflamatória intestinal não classificável.

Suspeita de tumores de intestino delgado

Avaliar lesões no intestino delgado em pacientes em uso crônico de anti-inflamatórios não hormonais

Avaliar dor abdominal e diarreia que não foram esclarecidos por outros exames

Rastreamento de pólipos em pacientes com síndromes polipoides, como Peutz-Jeghers e Polipose Adenomatosa Familiar

Doença Celíaca

 - Pacientes com anticorpos positivos e sem condições de fazer endoscopia 

 - Pacientes com anticorpos negativos, biópsia duodenal negativa e com suspeita de doença no intestino (enteropatia).

 - Pacientes refratárias (sem resposta nas biópsias após 12 meses com dieta sem glúten).

 - Pacientes com sinais de alarme, como, por exemplo, perda de peso, anemia, alteração do hábito intestinal, sangramento, entre outros.

Quais são as contraindicações para o exame?

As contraindicações absolutas para o exame são:

 - Gestantes

 - Paciente com quadro de suboclusão ou oclusão no trato gastrointestinal.

As contraindicações relativas são:

 - Alteração da motilidade do trato gastrointestinal.

 - Suspeita de aderências ou fístulas.

 - Usuário de marcapasso.

 - Usuário de cardiodesfibrilador implantável.

 - Grandes divertículos no trato gastrointestinal